Salve leitores!
Tantas coisas lindas tem acontecido na vida das Caixeiras das Nascentes neste ano! Só temos a agradecer... Ao Divino, ao tambor e à energia que cada pessoa que encontramos e cada lugar que passamos, deixa em nossos corações!
Tem tanto amor transbordando que decidimos dividir um pouco com vocês. Abaixo, o relato da Cris depois da nossa última apresentação, dia 25/09 , na Faculdade de Direito da USP.
Tem tanto amor transbordando que decidimos dividir um pouco com vocês. Abaixo, o relato da Cris depois da nossa última apresentação, dia 25/09 , na Faculdade de Direito da USP.
"Confesso que quando recebi o convite achei que seria no campus da USP da Cidade Universitária. Falaram que seria na Faculdade de Direito, mas nem imaginei que seria no campus do Largo São Francisco, ainda mais se tratando de um evento cultural feminino.
Só fiquei sabendo porque perguntei o endereço para a Karina e o motorista... ai ai ai... Logo pensei, será que vamos tocar só para as "paredes"?
Na chegada da Van, vi pela janela aquele monumento histórico, lindas antigas "paredes"...ai ai ai.. Fomos bem recebidas por Curiandamba ao guardar uma rara vaga na Rua Riachuelo. Agradeci.
Outra surpresa me surpreendeu ao conhecer a Ana, uma das organizadoras do evento responsável pela apresentação das Caixeiras. Aquela que conversava comigo nos emails e, pelas conversas, pela luta dela por um miseravel cachê que não conseguiu que a Universidade nos pagasse...achei que fosse aquelas professoras ou funcionárias antigas articuladoras, etc.
Me surpreendi. Não esperava que a Ana fosse uma adolescente, "menina", primeiro ano de faculdade de "direito" com toda aquela meiguice lutando por "direitos".
A força das Caixeiras e o acolhimento inocente de Ana sem brutalidades me fortaleceu para ouvir as energias que estavam me pegando logo que entrei, senti as antigas "paredes" ai ai ai...
"Chuva vai chuva vem, chuva miúda não mata ninguém". A chuva decidiu nosso espaço sagrado. Ali Saudamos no famoso Pátio das Arcadas dos Movimentos de 1964 à 1985. Tantas revoltas e tristezas guardadas naquelas janelas, salas e "paredes" ai ai ai...
Os olhares sombrios pulsaram meu coração com os toques do tambor, o silêncio in-surdes-e-dor projetou minha voz com nosso canto sagrado e lá, nós sem nós, ultrapassei as "paredes" ai ai ai...
Todas bateram asas e voaram...
Salve Caixeiras!
Todas bateram asas e voaram...
Salve Caixeiras!
Me aliviei, brinquei, suei... e o beija flor no hall do elevador esta lembrança também levarei!!
Gratidão
Cris"
Cris"
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